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Com a chegada do outono, o tempo fica mais seco e as temperaturas mais baixas. Essas características climáticas, aliadas aos ambientes mais fechados e à aglomeração de pessoas, formam uma combinação que propicia o surgimento de doenças respiratórias, especialmente em crianças. Quando evoluem para um quadro grave, essas patologias são as principais responsáveis pela hospitalização de crianças em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e, até mesmo, por alguns óbitos. “Além do desconforto e sofrimento que uma internação pode causar na criança, algum​as doenças respiratórias também deixam sequelas que vão acompanhá-la na vida adulta, como necessidade de oxigênio e acompanhamento especializado”, explica o chefe do Serviço de Emergência e Medicina Intensiva Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Jefferson Piva.

De acordo com o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na área de cuidados intensivos pediátricos, o Rio Grande do Sul é um dos principais polos de pesquisa e formação de profissionais. Também é um dos estados com maior experiência em insuficiência respiratória, tema central do Simpósio de Medicina Intensiva Pediátrica do HCPA, que acontece entre os dias 5 e 7 de julho. O evento visa discutir técnicas avançadas de tratamento da insuficiência respiratória aguda e formar profissionais, objetivando reduzir a mortalidade infantil e as sequelas.  

Entre os palestrantes confirmados está Alexandre Tellechea Rotta, do Rainbow Babies & Children’s Hospital (EUA), um dos editores do livro Pediatric Critical Care, que é referência para a área. Rotta também possui diversas publicações e experiência na área respiratória.  

O Simpósio é voltado a profissionais e residentes da Medicina e, além de palestras, contará também com três cursos práticos de técnicas e habilidades na insuficiência respiratória. Entre os temas específicos do evento estão ainda: modos ventilatórios, manutenção do paciente em ventilação mecânica e perspectivas no suporte ventilatório.

Para se inscrever, acesse www.fundacaomedicars.org.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3359.8090. 

Confira a programação preliminar aqui.