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Eduarda, Luisi, Léia, Nathanael, Joaquim, Juliana, Gustavo e Lauren. Estes foram os oito pacientes convocados a tocar o Sino da Conquista durante a cerimônia de inauguração, na quinta-feira (23/11). “São os primeiros de muitos. É mais que uma vitória, é uma mensagem de esperança”. Foi assim que a professora do Serviço de Oncologia Pediátrica, Mariana Bohns Michalowski, definiu esse momento. 

Instalado na área de recreação da Unidade de Internação da Oncologia Pediátrica, o sino simboliza a esperança e a fé. O tocar do sino significa a primeira batalha vencida daqueles que estão lutando contra o câncer: o fim do tratamento. 

O momento foi de emoção e alegria. Com histórias diferentes, crianças e adolescentes se uniam em um sonho comum: vencer a doença. Aos que emitiram o som na tarde de ontem, um alívio. E aos que ainda enfrentam o câncer e também estavam presentes, uma esperança. As duas últimas da lista trouxeram aos demais a melhor mensagem: após dez anos fora de tratamento e em acompanhamento contínuo, tiveram alta e podem ser consideradas curadas. 

Segundo a professora, a ideia é que se toque o sino a cada quatro meses e se realize esse encontro. “Em média, de dez a 15 crianças saem do tratamento nesse período. É um número considerável, sendo que a taxa de cura infantil é de 80 a 90%”, afirmou.  Atualmente, há em média 25 crianças na internação pediátrica e 80 em tratamento.

Nathanael Holz Hubner, o mais novo ali presente e o primeiro a ser chamado para tocar o sino, tem oito meses de vida e descobriu a leucemia logo após o nascimento. Sua mãe, Carla Holz Hubner, admite que foi o momento mais esperado de sua vida. “Desde que nasceu, ele só teve dois dias de alta do hospital. E agora ele vai poder ir para casa”, explicou.  

Mas o encontro também foi positivo para aqueles que ainda estão lidando com o tratamento. Mateus da Silva Oliveira, cinco anos, iniciou a quimioterapia em julho desse ano e já consegue enxergar uma perspectiva de fim. Sua mãe, Carolina Ávila da Silva, afirmou: “foi muito emocionante, que alegria ver essas crianças. Um dia vai chegar nossa hora”. 

Cerimônia

Cerimônia

Nathanael tocou o sino

Lauren tocando o sino