Na madrugada do último domingo (18), de forma programada, toda a rede de comunicação de dados do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) parou por cerca de seis horas para a substituição do principal equipamento da área de Tecnologia da Informação, o núcleo central da rede de dados. Com a interrupção nos sistemas corporativos, incluindo o sistema de gestão hospitalar AGHUse, a internet e a telefonia, entrou em funcionamento um amplo plano de contingência para não prejudicar a assistência nem a infraestrutura de pesquisa.
Em uma instituição com a complexidade do Clínicas, tudo funciona através da comunicação de dados, desde a prescrição de um medicamento até o histórico de cada paciente internado, passando por todas as áreas da instituição. Por isso, interromper esse processo por algumas horas exigiu dois meses de preparação, configurações prévias e o trabalho de 25 pessoas do time de TI, além de integrantes de grande parte das equipes que atuam na instituição.
“Foi uma operação complexa que exigiu planejamento minucioso das equipes, comunicação clara, testes criteriosos e, acima de tudo, grande responsabilidade de todas as áreas envolvidas”, destaca Caroline Dalla Pozza, assessora da Diretoria Administrativa. De acordo com ela, “a atuação colaborativa entre as áreas de TI, assistência, negócio, apoio, comunicação e gestão foi determinante para o resultado alcançado, minimizando impactos e garantindo a continuidade dos serviços essenciais”.
Para a substituição do equipamento que estava em uso há 15 anos por outro mais moderno, um switch de rede HPE, foram investidos R$ 874 mil. “A modernização era imprescindível para garantir a alta disponibilidade, segurança e continuidade dos serviços do HCPA”, pontua Renato Malvezzi, chefe do Serviço de Gestão de Tecnologia e coordenador da parada.
Equipe da TI que atuou na noite da parada programada