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Uma pesquisa realizada no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) faz uma revisão sistêmica de vários estudos sobre o benefício físico que a risada proporciona nas pessoas e fornece evidências encorajadoras sobre o papel do riso na redução do estresse. As pesquisadoras Caroline Kaercher Kramer (Universidade de Toronto) e Cristine Bauermann Leitão (HCPA/UFRGS), concluem que rir e se divertir com frequência não só melhora o emocional das pessoas, mas causa também uma alteração hormonal. 

Pessoas que separaram um momento do dia para assistir algo engraçado apresentaram uma diminuição no cortisol. Conhecido popularmente como o hormônio do estresse, o cortisol é elevado em momentos de tensão e preocupação intensa.

Na pesquisa, Caroline e Cristiane analisaram oito estudos, com um total de 315 participantes, e os resultados mostraram uma redução significativa nos níveis de cortisol após o riso, em comparação com um grupo de controle. 

Embora mais pesquisas sejam necessárias para compreender completamente os mecanismos subjacentes, esses resultados destacam o potencial terapêutico do riso e seu impacto positivo no bem-estar físico e mental.

A pesquisa foi publicada na revista PLoS ONE com o nome de Laughter as medicine: A systematic review and meta-analysis of interventional studies evaluating the impact of spontaneous laughter on cortisol levels.

É importante destacar que não se mede cortisol para avaliar estresse. Mede-se apenas em casos suspeitos de doenças nas glândulas suprarrenais e só nestes casos é indicado fazer a dosagem do hormônio.