Início do Conteúdo

Buscando mobilizar a população sobre a importância da doação de órgãos e de as pessoas se declararem como doadores para familiares, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) promoveu, neste domingo (27/11), a 2ª Caminhada dos Transplantados do HCPA, no Parque Farroupilha, em Porto Alegre (RS). Os cerca de 500 participantes se encontraram em frente ao Monumento ao Expedicionário e partiram para um circuito de 1,5 quilômetro no entorno do parque. O grupo era formado por transplantados, pacientes em fila de espera, familiares, profissionais do hospital e apoiadores da causa. 

2a_caminhada_dos_transplantados_hcpa_27.11.22_3.jpeg

 

O chefe do Serviço de Transplantes do HCPA, professor Roberto Manfro, destacou que, após um período de dificuldades devido à pandemia, este tem sido um ano de recuperação nos transplantes. “Mas precisamos fazer mais e melhor, por isso estamos aqui. Este ato comunitário de solidariedade visa divulgar a necessidade das doações para que tenhamos bons transplantes e as pessoas possam recuperar suas vidas de forma plena e saudável, usufruindo junto da sua família e dos amigos”, afirmou.  

A diretora-presidente do HCPA, Nadine Clausel, ressaltou o importante papel do hospital por ser uma instituição que realiza todos os transplantes de órgãos sólidos, além de medula óssea e córneas. “A nossa missão também é trabalhar com essa causa e fazer com que mais pacientes possam se beneficiar do transplante. Isso salva a vida das pessoas”, pontuou. 

Entre os participantes, estavam pacientes que realizaram o transplante há muitos anos e outros mais recentemente, como o Jorge Desjardins, que passou pelo procedimento no dia 4 de outubro para receber um novo coração. “Graças a um doador estou vivo. A doação é mais que necessária. É um serviço da comunidade para a comunidade. Doe!”, declarou Desjardins. 

Quem também tem a celebrar é a Rosangela Santos Silva, transplantada de medula óssea há 20 anos. “Tenho uma vida plena e maravilhosa graças ao meu doador”, frisou, reforçando a importância de as pessoas se cadastrarem para serem doadores. “A doação de medula é em vida. É a sua atitude que vai fazer a diferença”, disse.  

A realização da caminhada contou com o apoio dos parceiros Unimed, Fundação Médica do Rio Grande do Sul (Fundmed), Asmed, Liga dos Transplantes de Órgãos (Litros), ViaVida, Sociedade Brasileira de Córneas, SemexerTX e Panvel.

2a_caminhada_dos_transplantados_hcpa_27.11.22.jpeg