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14 de novembro é o Dia Mundial da Diabetes

Dados da Federação Internacional de Diabetes apontam que cerca de 15,7 milhões de brasileiros vivem com a doença, e que este número deve chegar a 19,2 milhões em 2030. Como a diabetes, muitas vezes, não apresenta sintomas, é considerada uma doença silenciosa e que exige atenção.

O excesso de açúcar no sangue pode acarretar problemas renais, oculares, cardíacos, e nos nervos periféricos. A professora de Endocrinologia da UFRGS e doHospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) Beatriz Schaan explica que o primeiro passo é estar alerta para identificar precocemente o problema: “Quer seja fazendo exame de glicemia de rotina, especialmente em pessoas predispostas - que tenham sobrepeso, história familiar de diabetes ou que tiveram diabetes em gestação prévia; quer seja buscando auxílio médico se tiver sintomas como excesso de sede e diurese, cansaço, visão turva, entre outros”.

O HCPA oferece assistência e realiza pesquisas sobre diabetes. Pequenas ações, como manter uma alimentação saudável, “não beliscar” o tempo todo, e fazer atividade física regular, mesmo que através de pequenas caminhadas, já surte efeitos positivos. Para compartilhar conhecimentos e aprendizados na área, o hospital promove, no dia 11 de novembro, o Encontro sobre Diabetes para a Comunidade, onde familiares, amigos e pessoas com diabetes podem aprender cuidados práticos com especialistas.

No dia 12, será realizada a  3ª Jornada de Diabetes do HCPA,  focada em estudantes  profissionais de saúde, debatendo o que há de mais moderno no tratamento, tecnologias, fake news e mitos em nutrição.As inscrições estão disponíveis em www.fundmed.org.br/evento/3a-jornada-de-diabetes-do-hospital-de-clinicas-de-porto-alegre/.

 

O que é a diabetes: o diabetes mellitus é caracterizado pela elevação da glicose no sangue, chamada de hiperglicemia, que em longo prazo, se não adequadamente tratado, pode resultar em muitas complicações crônicas. 

Tipos: O diabete tipo 1 é uma doença autoimune, em que o corpo para de produzir insulina. O diabete tipo 2 é o mais comum, correspondendo a 90% dos casos. Nele, a insulina é produzida, mas sua ação está dificultada. Há ainda outros tipos bem mais raros e incluem defeitos genéticos da função das células beta pancreáticas, defeitos genéticos na ação da insulina, doenças do pâncreas, endócrinas e uso de certos medicamentos.