Cursos, exposição de desenhos e programação técnica-científica integraram a programação do II Simpósio Multidisciplinar em Nefrologia nos dias 13, 14 e 15 de setembro. Na abertura da programação técnica-científica, no domingo, 15, a coordenadora do evento Maria Conceição Proença agradeceu ao público e destacou alguns aspectos que foram tratados no encontro. “Nossa comissão vem trabalhando há sete meses na elaboração e na organização do simpósio. Focamos em novas maneiras de cuidar dos pacientes, a exposição dos desenhos é um exemplo, além do tema central: segurança e complexidade”. Os cursos ocorreram nos dias 13 e 14 de setembro.

A chefe do Serviço de Nefrologia, Cristina Karohl, realizou palestra sobre a complexidade do paciente com doença renal crônica. A professora iniciou a apresentação solicitando ao público, por meio de um aplicativo, escolherem as palavras que seriam o enfoque da palestra. Adesão ao tratamento e comorbilidade foram os termos preferidos pelos participantes. “A diálise, só por causa do uso de máquinas, já é um tratamento complexo, além de trazer impacto de grande importância na vida dos pacientes e uma série de efeitos colaterais”, explicou. Ela também enfatizou que 7% a 12% da população sofre algum problema renal ao longo da vida. Atualmente, no mundo, há cerca de 5 milhões de pessoas necessitando de hemodiálise, só 50% tem acesso à terapia.

Integrando a programação do II Simpósio Multidisciplinar em Nefrologia, 50 pinturas feitas por 18 pacientes foram exibidos no saguão do 2º andar do HCPA. A exposição recebeu o nome de I Mostra Cores da Hemodiálise: expressão e autocuidado. Familiares, amigos e pessoas que estivem pelo hospital puderam conferir os trabalhos.