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Vítima de uma explosão em um prédio, no terceiro trimestre de gestação, 35 anos, sem sangramentos mas muito nervosa: essas foram as informações recebidas pela equipe da Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) sobre uma paciente trazida pela ambulância na manhã desta quinta-feira, 12. Em seguida, ainda chegaram uma vítima com concussão e outra que havia inalado fumaça do incêndio.

 

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Os casos poderiam ser reais, mas na verdade fizeram parte de um exercício simulado de desastre, organizado pelo Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) e pela Câmara de Vereadores da capital. O HCPA e outras instituições de saúde e de segurança participaram do treinamento, que visa testar, na prática, a resposta a situações de emergência de grande escala.

 

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A atividade começou no prédio da Câmara. Cinquenta estudantes de Medicina atuaram como vítimas, foram atendidas pelas equipes no local e depois transportados para os hospitais. Além do Clínicas, outros oito hospitais, 15 ambulâncias e três caminhões do Corpo de Bombeiros participam da operação, juntamente com equipes da Defesa Civil, EPTC e Instituto-Geral de Perícias (IGP).